O nascimento de Jesus | Mateus 1:18


Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo | Mateus 1:18

Leitura: Mateus 1:18-25; Lucas 1:26-27; Esdras 2:2, 3:8, 5:2; Gênesis 3:15; Isaías 7:14; João 1:14.

O Nascimento de Jesus Cristo foi um acontecimento miraculoso e espiritual, por isso tantos tem dificuldade em entender o que se passou naqueles dias com Maria e José, seus pais na carne. Pare entender o nascimento de Jesus, precisamos considerar algumas questões relacionadas à preparação para o Seu nascimento. Veja:

 A soberania de Deus 

Deus, em Sua soberania, uniu José e Maria em casamento para gerar Jesus para ser o herdeiro legal do trono de Davi. De acordo com Sua genealogia em Mateus, José era um descendente de Zorobabel, um cativo que retornou do exílio. Este era um líder da tribo de Judá e descendente da família real e levou os cativos de Babilônia para Jerusalém (Esdras 2:2). Finalmente, ele também tomou a liderança em reedificar o templo (Esdras 3:8, 5:2). Nisto, vemos a soberania de Deus, pois se os antepassados de José e Maria tivessem permanecido em Babilônia e se ambos tivessem nascido lá, como Jesus poderia ter soberanamente ter nascido em Belém? É bom lembrar que a nação inteira de Israel havia sido deportada para Babilônia e apenas um pequeno remanescente retornou.

 A submissão de Maria e a obediência de José 

Este casal Maria e José, foi um casal usado por Deus, literalmente. Maria sendo virgem e contrariando toda a cultura da época, recebeu a palavra de Deus em seu coração, através do anjo Gabriel, e mesmo estando desposada e prestes a se casar, não retrocedeu ao ordenamento do Senhor, antes disse: eis-me aqui. A submissão de Maria é um grande exemplo para a nossa vida. Somos tão racionais e lógicos, que muitas vezes impedimos o agir sobrenatural de Deus em nossas vidas. Para gerar Cristo, devemos crer e nos submeter a vontade sublime do nosso Deus. Devemos ouvi-Lo e obedecê-Lo.

Da mesma forma José, quando soube que Maria estava grávida, não desejou contender com ela, mas a deixou em segredo para não a difamar. E quando ouviu do Senhor o direcionamento e a instrução para tomá-la por esposa, não retrocedeu, mas a tomou sendo pai de Jesus em carne. A obediência dele significou o cumprimento da promessa de Deus ao homem e salvação de todos quanto creem no nome de Jesus.

 Jesus cumpre as profecias 

O Nascimento de Jesus cumpriu as profecias do Antigo Testamento. A primeira profecia do Antigo Testamento está em Gênesis 3:15 e fala em relação ao Descendente que viria para ferir a cabeça da serpente. A segunda profecia está em Isaías 7:14 e diz que a virgem conceberia e daria a luz um filho. Estas duas profecias foram cumpridas em Jesus que nasceu de uma virgem e que tomou as chaves do inferno e hoje habita nas alturas de Deus, assentado à destra do Domínio e da Majestade de Deus.

 Deus se tornou carne 

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” João 1:14.

O mundo foi criado pelo Verbo de Deus, a palavra viva que criou o mundo e tudo que nele há. Este mesmo Deus, o Verbo criador de Deus, se fez carne e veio habitar em um corpo mortal. Deus deixou a sua santa morada, nos altos do Norte, e veio habitar a terra entre os homens. Não há precedentes nem nada que se compare a este ato de Deus.

Através de um único ato Jesus aproximou a tantos quanto almejam e desejam a companhia de Deus que está perto. A barreira da separação foi derrubada para que a graça de Deus fosse manifesta a todos os homens. Os gentios na carne, distantes de Deus pela promessa a Abraão, foram aproximados segunda a maravilhosa salvação, que não se baseia mais em preceitos, mas na própria fé, de quem Abraão é o grande Pai e precursor. As nações o adoram e foram trazidas para perto de um grande Deus. Tudo foi cumprido e chegamos ao tempo da graça e da redenção. Tudo por causa do nascimento de um único menino, um Senhor. Deus que desceu à terra cheio de glória e majestade.

À Ele a nossa eterna gratidão. À Ele o domínio eterno, a glória, a majestade. Ao cordeiro que venceu seja o louvor para todo sempre. Amém!

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